“Eles são do mundo. É por isto que falam
segundo o mundo, e o mundo os ouve.”
I São
João, IV, 5
Geovanne
Maria Moreira.
Prezados
amigos,
Salve Maria!
A Igreja de
Deus sempre foi e sempre será perseguida pelo príncipe deste mundo. Nas Sagradas
Escrituras Nosso Senhor nos diz que se perseguiram a Ele, perseguirão também a
Igreja, extensão do Seu Corpo [1]. Também Ele diz que se o mundo odeia a
Igreja, primeiro odiou a Ele [2].
São Tiago nos
lembra que todas as vezes que quisermos ser amigos do mundo, inevitavelmente,
nos tornaremos inimigos do Deus Altíssimo [4], entretanto, ultimamente tem
parecido que esta regra não se aplica ao Sumo
Pontífice. As tentativas de adequação da Igreja ao mundo moderno impetradas
por Bergoglio desde (e antes da) a sua eleição são clarividentes. A aproximação
de Francisco de tudo que há de não católico mostra a que veio. Veio para
continuar com a degradação do termo “Igreja” iniciado formalmente pelo Papa
João com a convocação da Revolução Conciliar na década de 60.
Digo degradação
do termo “Igreja” porque a suposta igreja católica que se vê nas paróquias não
passa de um simulacro de Igreja. Agora fala-se em Igreja
de Francisco (sic!) e não em
Igreja Católica. Há muito, a própria hierarquia tem falado em igreja conciliar
em forte contraposição à Igreja Católica, fundada por Cristo, Nosso Senhor.
Muitos altos
líderes protestantes tem Francisco como amigo pessoal e agora ele se tornou “o
amigo dos evangélicos” (sic!).
A triste
notícia começa assim:
Em 2017,
luteranos e católicos vão celebrar juntos os quinhentos anos da Reforma
Protestante e recordar com alegria
os cinquenta anos de diálogo ecumênico oficial conduzido a nível mundial, na
esteira do Concílio Vaticano II. (grifos meus)
A pergunta que
não quer se calar: Qual alegria move as idéias de demolição da Igreja de Deus e
a difamação da mesma por cinco séculos? Recordar com alegria uma das maiores
heresias que existiu na História? Recordar com alegria um golpe quase que fatal
na Doutrina Católica? Recordar com alegria o triunfo dos hereges na Igreja
durante o Concílio Vaticano II? O que há de alegria em ver algozes apunhalando
e dilacerando o Corpo do Nosso Senhor? Alegria somente por parte dos algozes:
Protestantes e Conciliares.
Continua:
A Comissão
Internacional de Diálogo Luterano-católica pela Unidade, já há alguns anos
organizou uma programação com vistas a uma possível declaração comum por
ocasião do ano da comemoração da Reforma, em 2017. Nos últimos cinquenta anos,
o diálogo ecumênico realizou grandes esforços buscando relacionar a teologia dos reformadores (sic!) às decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II,
avaliando se as respectivas posições se excluem ou se completam mutuamente.
(grifos meus)
São João
diz-nos que A Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a Luz
pois suas obras eram más [4]. Este texto se aplica perfeitamente à Revolta
Protestante. A Luz de Nosso Senhor, a Sua Igreja Gloriosa, veio ao mundo e
iluminou toda a Cristandade, todo Ocidente e todos os pagãos que se converteram
a Deus, mas a igreja conciliar amou mais as trevas porque as suas obras eram (e
são) más. Preferiram o protestantismo. Preferiram o Vaticano II a Trento.
O texto do
Vaticano diz que é preciso fazer uma relação
entre “a teologia dos reformadores às
decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II, avaliando se as respectivas
posições se excluem ou se completam mutuamente”, entretanto, São Paulo pergunta
hoje à Bergoglio & Cia.: “Não vos prendais ao mesmo julgo com os infiéis.
Que união pode haver entre a justiça e a inquidade? Ou que comunidade entre a
luz e as trevas?”.
Qual é a
comunhão que pode existir entre Trento e Vaticano II? É a mesma comunhão que se
pode haver entre luz e trevas, ou seja, nenhuma!
São Pio X nos
ensina, no seu Catecismo, que:
Os excomungados
são aqueles que por faltas graves são fulminados com excomunhão pelo Papa ou
pelo Bispo, e portanto são separados,
como indignos, do corpo da Igreja, a qual espera e deseja a sua
conversão. Deve-se temer grandemente a excomunhão, porque é o castigo mais
grave e mais terrível que a Igreja pode infligir aos seus filhos rebeldes e
obstinados. Os excomungados ficam privados das orações públicas, dos
Sacramentos, das indulgências e excluídos da sepultura eclesiástica. Nós
podemos auxiliar de alguma maneira os excomungados e todos os outros
que estão fora da verdadeira Igreja com advertências salutares, com
orações e boas obras, suplicando a Deus que pela sua misericórdia lhes conceda
a graça de se converterem à Fé e de entrarem na comunhão dos Santos.
É sabido e
ressabido que todos os revolucionários, agora piedosamente chamados de
reformadores, e seus asseclas foram (e são) excomungados pela Igreja,
entretanto, agora são louvados e quase colocados às honras dos altares.
Também é sabido
que o ecumenismo nos moldes atuais é uma afronta a Verdadeira Religião, onde
querem igualá-la às religiões dos pagãos. Abaixo veremos um vídeo, na melhor
das hipóteses, escandaloso. O Cardeal (eu disse Cardeal!) Bergoglio fazendo apologia ao indiferentismo religioso, orando com os protestantes e deles
recebendo suas bênçãos de joelhos aos
pés de pastores.