Abajo, en español.
"Quanto
mais e melhor souberes, tanto mais rigorosamente serás julgado, se com isso não
viveres mais santamente". – Imitação de Cristo, livro I, cap. II.
Prezados
amigos,
Salve
Maria!
É
triste escrever sobre esses assuntos, e não voltamos à eles com alegria,
entretanto o fazemos visto que uma grande parte dos “católicos” ficam alijados à
informações e explicações das informações. Ao contrário, espanta-me ver a
quantidade de pessoas que, sabedoras da Verdade (ou mesmo tendo acesso a Ela)
preferem o erro. A Sagrada Escritura já profetizava sobre esses quando São
João[1] nos lembra: “In propria venit, et
sui eum non receperunt”: “[Ele] Veio para o que era seu, mas os seus não o
receberam”. É triste, também, porque São Paulo[2] já tinha advertido os
tessalonicenses quando disse: “Por isso, Deus lhes enviará um poder que os
enganará e os induzirá a acreditar no erro. Desse modo, serão julgados e
condenados todos os que não deram
crédito à verdade, mas consentiram no mal”. E por fim, Nosso Senhor[3]
volta a os condenar quando diz: “Porque, a
quem muito se deu, muito se exigirá”.
Não pode ser de causa meramente natural a cegueira que hoje
se instaurou os meios ditos “tradicionais”. A luz está à cara, mas preferem as
trevas. Colocam a candeia embaixo do alqueire para não ter que ver a luz da
Verdade resplandecer. Isso tudo por quê? Porque a Verdade compromete: a Verdade
exige mudança, a Verdade exige cortar na própria carne, a luz da Verdade nos
mostra o erro e nos persuade a sair dele. Por isso muitos preferem a mentira, o
erro, o engano. E estes, como serão saudados por Cristo, Nosso Senhor, Verdade
infalível, no Último Dia? “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que
vos está preparado desde a criação do mundo” ou “retirai-vos de mim, malditos!
Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos” [4]? Isso tudo
por quê? O Papa São Felix II nos diz: “Não se opor ao erro é aprová-lo, e não
defender a verdade é suprimi-la; e a
nossa negligência em defender a verdade, quando podemos fazê-lo, é tão pecado
quanto incentivar o erro”.
E porque essa longa introdução ao tema do texto? Porque são
sentenças básicas que todos os cristãos deveriam ter em mente todos os dias.
Vamos ao tema propriamente dito: O Arcebispo já tinha nos falado da existência
de duas igrejas, sendo uma Católica, a outra não. Ele dizia (mais uma vez): “Somos
‘suspensos a divinis’ pela Igreja Conciliar e desde a Igreja Conciliar, da qual
não queremos ter parte.” (Julho 29 de 1976, Reflexões sobre a Suspensão a
divinis). “Nós não pertencemos a esta religião. Nós pertencemos a religião
antiga, a religião Católica, não a esta religião universal como é chamada
agora. Já não é a religião Católica...” (Sermão de 29 de Junho de 1976) [5]. E
para não cansar os senhores com longas citações do Arcebispo e do Leão de
Campos/RJ, me deterei apenas nessas.
Dom Lefebvre deixava claro que existiam duas igrejas, uma
totalmente distinta e separada da outra. Ele nos deixou como testamento
espiritual o livro “A vida espiritual” e nesse livro ele diz com todos os efes e erres que todos os que quiserem permanecer católicos é preciso se separar da igreja conciliar.
Entretanto, há, hoje, partidários de que devemos distinguir a Igreja Católica
da igreja conciliar, entretanto, sem separá-las, contrariando toda a lógica e
os ensinamentos dos santos bispos. Os ensinamentos do Dom Antônio e de Dom
Lefebvre estão, paulatinamente, sendo defenestrados pela dita “Tradição”, em
qualquer âmbito ou seguimento. Uns mais, outros menos.
Há diversas profecias, desde a Sagrada Escritura, até entre
santos e místicos relatando a existência (para eles, futura) de duas igrejas,
sendo, apenas uma, Católica.
Anna Katarina Emmerich (1774-1824), narra a existência
dessas duas igrejas, sendo que uma delas foi fabricada, senão, vejamos[6]: