quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cruz: A vergonha de Bergoglio.

Geovanne Maria Moreira.

 
“Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos”. (São Lucas IX,26)



Prezados amigos,

Salve Maria!

Ainda há muitas profecias, tanto das Sagradas Escrituras quanto dos santos, para se cumprirem. As profecias de Nossa Senhora quando da sua aparição em La Salette é uma das que mais chocaram e chocam os cristãos ao ver a Igreja de Cristo ser tomada pelos hereges e cismáticos até mesmo nos altos postos da Hierarquia oficiosa. Impressiona-nos também ver a quantidade de supostos católicos indo ladeira a baixo como cegos guiados por outros cegos [1] simplesmente por medinho sentimentalóide carismático de incorrer numa pretensa desobediência à hierarquia apodrecida. O discurso é o mesmo: Bergoglio (Cardeal de Buenos Aires) eleito bispo de Roma, por mais que ele diga e faça coisas tendenciosas à heresia ou mesmo aja de modo contrário à 2.000 anos de Tradição, “não podemos julgá-lo. Devemos obedecê-lo e rezar por ele”. Rezar por ele, até concordamos, haja vista que ele merece e precisa de conversão, sobretudo com relação as últimas mostras da sua ortodoxia católica (ironic mode on).

É triste vermos “pessoas boas” que, se apartassem do carismatismo e desta cegueira ideológica, poderiam até fazer um bom apostolado em favor da Igreja de Deus. Tendo em vista que Deus respeita a opção de cada um em estar a favor de Jesus Cristo ou estar com Belial, entretanto, Ele dá a paga segundo as suas obras [2].

Acontece que este não é o tema deste pequeno artigo. Trataremos de um assunto de maior importância. Trataremos da negação do Papa Francisco ao seu suposto superior. É sabido que qualquer Pontífice exerce um poder limitado e é (ou deveria ser) submisso ao seu Cristo, do qual ele, o Papa, é vigário. Nosso Senhor disse que o servo não é maior que o senhor. [3]

É interessante pensar que, ao entrarmos em qualquer repartição, vemos sempre em lugar de destaque um belo quadro com um retrato do seu fundador ou presidente. Até mesmo nas casas, as fotos dos entes queridos, vivos ou defuntos, estão sempre estampadas em belos quadros ou porta-retratos. As pessoas amadas devem ser sempre lembradas, por estas e outras razões, cunham-se imagens de Nosso Senhor, da Virgem dos Santos e etc.

Será que é possível que alguém se envergonhe da estampa, da fotografia, da escultura ou da lembrança de algum ente querido? Não penso que isso seja possível, a não ser que este ente não seja, assim, tão querido.

Pois bem. Já publicamos um pequeno texto sobre o reinado protestante do Papa Francisco onde podemos notar claramente que o seu pontificado (por estas e por muitas tantas coisas) não é um pontificado católico. Não bastasse ser o Papa dos protestantes, também é o Papa dos judeus.

As Sagradas Escrituras dizem que Cristo crucificado é escândalo para os judeus e loucura para os pagãos [4] e, de fato assim é. É sabido que os judeus não toleram a Cruz e o Cristo. Para que se tenha uma idéia disso, basta que se leia os Evangelhos.

Pois bem, não é de hoje que Francisco, mesmo quando Cardeal, parecia se envergonhar da cruz de Cristo. Numa ocasião em que o Cardeal Bergoglio participa diretamente de um culto judaico, o mesmo aparece sem a cruz peitoral.








Nosso Senhor adverte: “porque, se nesta geração adúltera e pecadora alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os seus santos anjos” [5]. Esta condenação é muito forte, pior que esta. Imaginem, senhores, diante do Pai, da Virgem, dos Santos, dos anjos e de toda a Igreja Triunfante, o Filho se envergonhar de algum fiel. Quanta tristeza!

São Paulo, falando daquele tempo e também profeticamente, diz: “porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo, cujo destino é a perdição...”[6].

Dentre outras fotografias retiradas da internet, umas mais escandalosas que as outras  umas de Bergoglio e outras de personalidades. Num jantar oferecido pelo Papa Francisco aos judeus, em algumas fotografias, ele também aparece escondendo a sua cruz peitoral, porque São Paulo nos recorda que “a linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina” [7]. “Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor” [8], diz ainda o Apóstolo.















Muitos dirão que é o maldito respeito humano, entretanto, estas atitudes ultrapassam isso. “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. [9]

Kyrie Eleison!

Betim/MG, 02 de abril, do ano da graça do Senhor de 2.014.

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Notas:
[1] São Mateus, XV, 14.
[2] II Epístola de São Paulo aos Tessalonicenses I,6.
[3] São João XV,20.
[4] I Epístola de São Paulo aos Coríntios, I, 23.
[5] São Marcos VIII,38.
[6] Epístola de São Paulo aos Filipenses III,18-19.
[7] I Epístola de São Paulo aos Coríntios I,18.
[8] II Epístola de São Paulo a Timóteo, I,8.
[9] Epístola de São Paulo aos Gálatas VI,14