Uma pergunta a Dom Williamson e seus defensores.
(Traducción en español más abajo)
“Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.”[1]
Prezados amigos,
Salve Maria!
Vamos direto ao assunto, porque “enrolação” é coisa de modernista.
Outro dia me perguntaram assim: “Acaso você tivesse apenas uma pergunta a fazer a D. Williamson e seus defensores, qual pergunta você faria?”. Bom, pensei, pensei, tendo em vista que seria apenas uma pergunta... E a pergunta é a seguinte:
Vamos rememorar:
É sabido que a chamada “Resistência” nasceu essencialmente para se opor às tratativas que vinha tendo a FSSPX com Roma que embocaria necessariamente em um acordo, o que já vem acontecendo e para o prosseguimento com a Obra de Dom Lefebvre na oposição ferrenha ao Modernismo (notadamente ao Concílio Vaticano II, a Missa Nova e tudo o que deriva disso).
Em 2.002, D. Bernard Fellay teve o desplante de dizer que “se o Papa me chama eu vou logo. Melhor dizendo, vou correndo.”[2]
Sabemos também que Dom Williamson teria sido “expulso” da FSSPX por não ter se calado frente ao “progressivo crescimento da ala liberal da Tradição” [3] sobretudo no quesito “acordos com Roma”.
Sabemos também que, para perpetuar a Obra de Dom Lefebvre, Dom Williamson sagrou Bispo o Pe. Jean-Michel Faure.
Sabemos também que agora, dia 19 de março, será sagrado Bispo Dom Tomás de Aquino, OSB, prior do Mosteiro da Santa Cruz localizado em Nova Friburgo/RJ-Brasil.
Bom, acontece que em 2.014, Dom Williamson disse, em alto e bom som, num inglês perfeitíssimo que, em português ficou assim:
“Se… Se… Se… por algum milagre, o Papa Francisco me telefonasse semana que vem e dissesse: “Excelência, o senhor e eu tivemos nossas divergências mas, neste exato momento eu estou lhe autorizando a fundar uma sociedade. Você vai em frente para o bem da Igreja.”
“Oh, Santo Padre, eu posso ter isso por escrito? O senhor se importa se eu for a Roma e obter isso com sua assinatura?”
“Sim, é claro.”
“Está ceto.”
Então pegaria o próximo avião para Roma. Então pegaria o próximo avião para Roma!” [4]
Segundo a Associação Santo Atanásio de Ipatinga/MG-Brasil [5], em abril de 2.015, Dom Faure teria dito que “Se no futuro fosse convidado a ir a Roma conversar com o Papa, iria com Mons. Williamson”. E a mesma página diz que Dom Tomás de Aquino, futuro Bispo, diz que “É falso que Mons. Williamson e Mons. Faure foram expulsos porque eram contra toda relação com Roma” [6].
Muito bem. Agora a pergunta: Qual é a razão de ser da chamada “Resistência”?
E a esta pergunta acima, associo: Para que a dita “Resistência” existe? Ela resiste a o que? Para que foi erigida a União Sacerdotal Marcel Lefebvre? O que estamos fazendo aqui, sem os sacramentos, sem direção espiritual habitual, sendo chamados de hereges, cismáticos e toda sorte de xingamentos? Porque não estamos com a FSSPX? Porque não estamos nas paróquias, nas pastorais de liturgia e “dança litúrgica”? Porque não estamos distribuindo comunhão ao povo e brincando de “celebrar missa”? Juntemo-nos a essa turma!
Certa vez, Dom Williamson disse: “mas o heroísmo é difícil, o heroísmo cansa, e talvez, entre os tradicionalistas tem bastante cansaço. Estão cansados de resistir... não sei, não sei...”[7] Talvez essa seja a resposta...
Notas:
[1] São Marcos IV, 22.
[2] Entrevista à revista “30 Dias”, Nº 9, outubro de 2002, fonte.
[7] Vídeo pode ser visto aqui. Tradução livre deste blog. Grifos não contém no original.
En español: