quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O que disse Mons. Lefebvre? Lo dijo Monseñor Lefebvre?





“[...] Se vivo um pouco ainda e supondo que daqui a determinado tempo Roma nos chame, queira voltar a ver-nos, retomar o diálogo, nesse momento seria eu quem imporia condições. Já não aceitarei estar na situação em que nos encontramos durante os colóquios. Isso terminou. Eu apresentaria a questão no plano doutrinal:

Estais de acordo com as grandes encíclicas de todos os papas que vos precederam? Estais de acordo com a Quanta Cura de Pio IX, com a Immortale Dei e a Libertas de Leão XIII, com a Pascendi de Pio X, com a Quas Primas de Pio XI, com a Humani Generis de Pio XII?

Estais em plena comunhão com estes papas e com suas afirmações?

Aceitais ainda o juramento antimodernista? Sois a favor do reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo? Se não aceitais a doutrina de seus antecessores, é inútil falarmos. Enquanto não tiverdes aceitado reformar o Concílio considerando a doutrina destes papas que vos precederam, não há diálogo possível. É inútil.

As posições ficariam, assim, mais claras.

Não é algo pequeno o que nos opõe. Não basta que nos seja dito: podem rezar a missa antiga, mas é necessário aceitar isto. Não, não é somente isso o que nos opõe, é a doutrina.”

[De entrevista dada a Fideliter, n. 66, novembro-dezembro de 1988.]


“O que pode parecer uma concessão não é na realidade senão uma manobra para tirar de nós o maior número de fiéis. Com esta perspectiva é que parecem conceder, cada vez um pouco mais e ir mais longe. Mas há que se convencer absolutamente aos fiéis de que se trata de uma manobra, que é um perigo colocar-se nas mãos dos bispos conciliares e de Roma modernista. É o maior perigo que ameaça. Se temos lutado durante 20 anos para evitar os erros conciliares, não é para colocarmos agora nas mãos de quem os pratica”. (Conferência em 1989)

Somos “suspensos a divinis” pela Igreja Conciliar e desde a Igreja Conciliar, da qual não queremos ter parte. (Julho 29 de 1976, Reflexões sobre a Suspensão a divinis) “Nós não pertencemos a esta religião. Nós pertencemos a religião antiga, a religião Católica, não a esta religião universal como é chamada agora. Já não é a religião Católica...” (Sermão de 29 de Junho de 1976).

Estaria muito feliz de ser excomungado desta Igreja Conciliar... É uma Igreja que eu não reconheço. Eu pertenço a Igreja Católica”. (Minute 30 Julho de 1976) (grifos nossos)





“Nós nunca quisemos pertencer a este sistema que se qualifica a si mesmo de Igreja Conciliar. Ser excomungado por um decreto de Vossa Eminência... não seria mais que a prova irrefutável de que não o somos. Não pedimos nada melhor que ser declarados ex-communione... excluídos da comunhão ímpia com os infiéis”. (Carta aberta ao Cardeal Gantin, 6 de Julho de 1988 assinada por 24 sacerdotes da FSSPX)

“Cremos poder afirmar, atendo-nos à crítica interna e externa do Vaticano II, ou seja, analisando os textos e estudando os pormenores deste concílio, que este, ao dar as costas à tradição e romper com a Igreja do passado, é um Concílio cismático.” (Le Figaro, 4 de agosto de 1976).

“A Igreja que afirma tais erros é tanto cismática como herética. Esta Igreja Conciliar portanto, não é católica. (Julho 29 de 1976, Reflexões sobre a Suspensão a Divinis)

Esta Reforma, por ter surgido do liberalismo e do modernismo, está completamente empeçonhada, surge da heresia e acaba na heresia, ainda que todos os seus atos não sejam formalmente heréticos. É, pois, impossível para todo o católico consciente e fiel adotar esta reforma e submeter-se a ela de qualquer modo que seja. A única atitude de fidelidade à Igreja e à doutrina católica, para bem da nossa salvação, é uma negativa categórica à aceitação da Reforma. (Declaração de 21 de Novembro de 1974)

Interrogá-los-ei no plano doutrinal: Estão de acordo com as grandes encíclicas de todos os papas que vos precederam? Estão de acordo com a Quanta Cura de Pio IX, Immortale Dei e Libertas de Leão XIII, Pascendi de Pio X, Quas Primas de Pio XI, Humani Generis de Pio XII? Estão em plena comunhão com esses papas e com suas afirmações? Aceitais ainda o juramento anti-modernista? São a favor do reino social de Nosso Senhor Jesus Cristo? Se não aceitam a doutrina de seus predecessores, é inútil falar. Enquanto não tiverem aceitado reformar o Concílio considerando a doutrina desses papas, não há diálogo possível. É inútil dialogar.” (Fideliter, nº 66, novembro de 1988, p. 12-13)

“Então estamos para ser excomungados por modernistas, por gente que foi condenada por Papas anteriores. Então o que isso pode fazer realmente? Nós somos condenados por homens que, eles próprios, estão condenados…” (Conferência de imprensa, Ecône, 15 de junho de 1988)


Nós aderimos de todo o coração e com toda a nossa alma à Roma católica, guardiã da fé católica e das tradições necessárias à manutenção dessa fé, à Roma eterna, mestra de sabedoria e de verdade. Pelo contrário, negamo-nos e sempre temos nos negado a seguir a Roma de tendência neo-modernista e neo-protestante, que se manifestou claramente no Concílio Vaticano II e, depois do Concílio, em todas as reformas que dele surgiram.” (declaração de 21 de novembro de 1974)